quinta-feira, 26 de abril de 2012

“Sinistralidade rodoviária e os jovens”

Os jovens entre os 18 e os 24 anos são o grupo etário que conduz mais depressa, que tem o mais elevado índice de sinistralidade rodoviária.
A maior incidência de acidentes graves ocorre ao fim de semana, e muitas das vezes terminando num resultado trágico, provocando a morte a 45% dos condutores envolvidos e, ao avaliar pelos dados da tabela da ficha formativa nº29, constato que o número de vítimas mortais por atropelamento, de 2010 para 2011, teve um acréscimo de mais de uma dezena de mortos – de 104 para 118.
De entre os jovens que sofrem acidentes, os rapazes constituem 85% dos mortos, 78% dos feridos graves e 64% dos ligeiros, sendo esta a faixa etária mais elevada de sinistralidade. A mesma taxa em raparigas é praticamente insignificante.
Quanto ao consumo de álcool, estando este associado ao maior número de acidentes, entre os quais despistes por exemplo, verifico que, entre 2010 e 2011, os valores negativos (acidentes) estão em constante decréscimo. Porém, o estudo indica que os jovens bebem com menos frequência que os restantes condutores, mas em maiores quantidades de cada vez, atingindo assim elevadas taxas de alcoolemia.
São os jovens que conduzem mais depressa, e o uso do telemóvel durante a condução também é um comportamento habitual destes, originando muitas das vezes colisões – os valores das colisões estão a diminuir de 2010-2011.
Este grupo raramente dá passagem aos peões nas passadeiras e seguem caminho mesmo com os semáforos quer amarelo que vermelho.
De acordo com o presidente da PRP (Prevenção Rodoviária Portuguesa) é necessário “alterar a atitude e o comportamento dos jovens”, nomeadamente na velocidade, utilização do telemóvel, influencia da fadiga e da sonolência e o uso do cinto de segurança não só no banco da frente mas também no de trás.


Sara Pimenta                                           




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