Dos 46 899 estudantes que se candidataram ao Ensino Superior, 91% conseguiram colocação na primeira fase, mas o número de entradas assistiu à primeira redução desde 2006. Ciências Sociais, Direito e Comércio absorvem grande parte dos alunos, Medicina continua a ter a nota mais alta e Agricultura está no fim da lista de preferências.
Um exemplo é Ana Elisa Teles entrou no curso com a média mais elevada do país. Está em Medicina na Faculdade do Porto, onde entrou com 18,7 valores. Com uma nota tão alta, alimentou a esperança de entrar no curso que queria. Não só conseguiu como entrou na primeira opção, no Porto, onde mora. "Está a ser muito bom... é saber que o nosso sonho é concretizado. Não há palavras para descrever", conta. Outro exemplo é Daniela Azenha tem também 18 anos e é de Coimbra. Com média de 15,5 valores, apesar de os exames nacionais lhe terem baixado a nota, tentou entrar no curso de Matemática Aplicada à Economia e Gestão do Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa. No ano passado, o último aluno a entrar tinha precisamente 15,5 valores. Mesmo com a média do curso a subir 0,5 valores por ano, Daniela decidiu não desistir da primeira escolha.
Medicina é a área mais pretendida pelos jovens, o maior problema destes jovens que sonham entrar em medicina é a nota elevada, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto à cabeça com uma média de 18,63, seguida do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar com 18,55 de média. Bioengenharia da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto surge em quinto lugar com 18,28 e Arquitetura da Universidade do Porto em décimo com 17,95. Medicina conquista ainda o sexto e sétimo lugares das licenciaturas com notas mais altas. A nota mínima de entrada neste curso subiu um valor: no ano passado Medicina teve 17,82 como nota mínima de entrada e este ano o último aluno a entrar tinha 18,02. Os principais cursos de Medicina já não têm vagas disponíveis para a segunda fase.
Fonte:http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia
Catarina Castro
2 comentários:
Muito pertinente Catarina. Faltou a personalização em forma de uma opinião tua...
Isto indica que há cada vez mais e melhores alunos com ambições em Portugal !
Vítor Costa
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